Proposta de Grade Curricular Básica Pré-IA, pensada para formar humanos antes de formar usuários de prompts e redes sociais
 
 Estamos propondo um esboço de uma  Grade Curricular Básica Pré-IA , criada para formar humanos antes de formar usuários de prompts e redes sociais — uma escola capaz de preparar crianças e adolescentes para conviver com a inteligência artificial sem perder a inteligência humana. Essa proposta nasce da pedagogia freiriana, da neurociência afetiva e da ecologia do conhecimento: aprender com o corpo, com o outro e com o mundo. É, ao mesmo tempo, um projeto e manifesto — uma recusa ao velho tripé “quadro, professor, aluno” que ainda estrutura o ensino como se o tempo tivesse parado no giz. Afinal, se uma IA responde a uma prova de 90 questões do CNU/FGV em dois minutos, enquanto um humano leva seis horas, o problema não está no aluno — está no modelo, na lógica educacional capitalizada e punitiva que mede mérito pela memória e não pela experiência. Essa proposta nasce de um dado incômodo: o modelo atual está em colapso. Segundo a Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem (Talis/O...
 
 
 
 
 
