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Mostrando postagens de março, 2009

Miniblog Twitter reproduz fase final dos videogames baseados em notícia

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Quem diria! O Twitter se aproxima do mesmo princípio narrativo proposto pela teoria dos games como emuladores de notícia ou acontecimento em tempo real, ao reproduzir a fase final dos newsgames. Pela teoria, a última fase é justamente a publicação de uma notícia-solução proposta pelo grupo de jogadores, após o lançamento de uma notícia-tema (que geralmente coloca em questão um problema social a ser resolvido pelos participantes) que serviu de base narrativa para iniciar a trama do newsgame. Ao apresentar técnicas narrativas presentes também no jornalismo, o miniblog reedita a publicação de posts em forma de lead pelos usuários da rede social. Com posts limitados a um número de caracteres pré-determinados, o Twitter reedita a velha técnica da pirâmide invertida usada na produção da notícia. No final das contas, o suporte do miniblog funciona como uma plataforma de game-texto , reproduzindo a última fase da Teoria dos NewsGames . Além de forçar o usuário a organizar a informação mai

Jogos sociais podem alimentar motor narrativo da Teoria dos NewsGames

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Os jogos sociais podem funcionar como bases narrativas para alimentar o megamotor narrativo proposto pela Teoria dos NewsGames. Os jogos sociais são games jogados em massa, a exemplo dos MMOGs – Massively Multiplayer Online Games. Mas aqui o termo composto tem seu significado ampliado e também passa a ser encarado como suportes lúdicos de comunicação baseados em redes sociais, como Orkut, FaceBook, MySpace, entre outros tantos espalhados pela rede. A questão é integrar todas essas redes sociais em interfaces distintas de jogo que use toda a internet como forma de entretenimento e, sobretudo, de mobilização social em torno de causas sociais comuns, por meio da troca de informações emuladas a partir desse tipo de narrativa. A campanha Hora do Planeta é um exemplo de game social com objetivo de mobilização mundial de pessoas e comunidades contra o aquecimento global. A idéia de um game social com base em redes sociais além da cibervadiagem é bastante plausível, afinal, a arquitetura da

Polêmica sobre game japonês servirá para banir de vez jogos violentos?

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Toda essa polêmica gerada em torno do jogo japonês de computador Rapelay servirá de parâmetro legal para que a sociedade civil possa banir de vez os jogos de narrativa violenta? Não sei... Acho que será outra marolinha! Contudo, numa sinfonia sem Beethoven, a grande mídia e a imprensa especializada concordaram pela primeira vez que os japoneses foram longe demais. Afinal, O jogo Rapelay simula estupro, pedofilia e aborto. E o vencedor do jogo é o melhor estuprador! Ora, Ora! O que será preciso para que a sociedade acorde e tome coragem para agir contra a bilionária indústria de videogames que fatura alto com games violentos ? Em São Paulo, o governo local pouco tem feito para impedir a venda do jogo pelos camelôs. Aliás, o jogo também tem sido comercializado livremente pela Internet. O Ministério Público Federal (MPF) só tomou conhecimento da existência do jogo através de um alerta feito pela juíza da 16ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, Kenarik Bouijkian Felippe

Projeto de newsgames a partir de notícias relacionadas a questões sociais

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‘O Projeto Croopier ’ é uma plataforma de jogos on-line a partir de notícias relacionadas a questões de interesse social. A cada semana um novo jogo é programado e publicado no site. Entre os assuntos abordados estão questões sobre paraísos fiscais, as últimas eleições venezuelanas, a guerra no Congo, a dependência de TV e muitas outras questões já foram tratadas em formato de jogo. O projeto vem sendo desenvolvido por designers de Washington (DC) e é considerado como parte de uma investigação sobre comunicação e novas formatos narrativos. Segundo o diretor do projeto, Abelardo Gil-Fournier, o Croopier está ligado às áreas de arte, tecnologia e novas mídias. Para desenvolver o projeto, os pesquisadores estão abertos a colaborações de pesquisas relacionadas à mídia on-line. Todos os newsgames desenvolvidos são distribuídos sob a licença Creative Commons. No newsgame ‘ O sabbat Gaza ’, ou o destino de Gaza numa tradução livre, a base narrativa do jogo gira em torno do conflito entre isra

Quais as razões para massacres fora do universo lúdico dos videogames?

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O massacre em dose dupla no mesmo dia arquitetado por dois jovens em duas cidades distintas ao redor do mundo coloca o atual formato de educação para jovens no banco dos réus. Um dos assassinatos em série aconteceu no estado do Alabama , nos Estados Unidos, onde um jovem armado, de 27 anos, matou 10 pessoas antes de cometer suicídio. Numa outra cidade no interior da Alemanha , um estudante de 17 anos matou 16 pessoas, entre colegas e professores, suicidando-se em seguida. Claro, os dois protagonistas dos massacres são de gerações diferentes, mas o problema certamente é fruto de alguma falha nos processos educacionais, que não mudaram tanto apesar do avanço tecnológico. Segundo o psicopedagogo, Içami Tiba, os adolescentes, principalmente, vivem na Era do Relacionamento . “Adoram se relacionar e gostam de ver e serem vistos. Adoram ir à escola, mas o que atrapalharia são as aulas”, observa Tiba, questionando o atual modelo educacional empregado pela maioria das escolas em todo o mundo. O

Profissão videogame: excelente alternativa em tempos de crise mundial

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Muitos pais se perguntam o que fazer com o filho que joga mais do que estuda. O que a maioria deles ainda não sabe é que dominar o mundo dos games pode ser o atalho para atingir a excelência do profissional já bastante cobiçado pelo mercado. Com a proliferação de computadores, games e celulares, o mercado de entretenimento virou uma excelente alternativa de trabalho em tempos de crise econômica. O resultado é o aparecimento de carreiras voltadas para a produção de jogos eletrônicos. Mas não é só isso. O mercado de games abre novas perspectivas de aprendizagem dentro do ambiente de trabalho das empresas. Os chamados GBL (Game Based Learning – aprendizado baseado em jogo) são jogos com tecnologia e design de games aplicados em uma outra finalidade que não seja apenas diversão. Também conhecidos como serious games (jogos sérios), os GBL permitem aos usuários avaliar os impactos da tomada de decisões e aprender com os erros e acertos. Eles têm sido utilizados como ferramenta de apoio aos

Editores do Blog dos NewsGames lançam 'Game News Collaborator'

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O Blog dos NewsGames lança mais uma novidade: o Game News Collaborator (GNC) – um game de notícia colaborativo editado no Protagonize , site de edição colaborativa de texto. No game-notícia, o jogador deve dar continuidade à notícia postada pelos editores do blog. Ao fazer a sua postagem, o usuário deve procurar sempre dar uma solução ao problema identificado em negrito em cada notícia, como propõe a Teoria dos NewsGames ao incentivar a mobilização social através da informação participativa. A primeira notícia teste foi postada pelo editor do blog, Geraldo Seabra, sobre o retorno aos gramados de Ronaldo, atacante do Corinthians. A co-editora do Blog dos NewsGames, Luciene Santos, deu prosseguimento à notícia, apontando sugestões para se recuperar a carreira do Fenômeno. O assinante do blog pode participar do game ativamente, basta fazer o login e jogar. Para postar, o jogador deve acessar a seção RECENT ACTIVITY e clicar na historia desejada, quando aparecerá os capítulos em sequênci

Descubra agora os segredos por trás do megamotor da Teoria dos NewsGames

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Tudo que se movimenta precisa de um motor? Nem sempre. Mas o que o está por trás da narrativa dos NewsGames é um megamotor cuja propulsão rompe com todos os padrões narrativos usados pelos games atuais. Antes de entrar na tecnologia que alimenta o motor dos NewsGames, é preciso entender o processo de transposição da notícia tradicional para o ambiente hipertextual onde os Newsgames rodam. A disponibilização da notícia tradicional ocorre a partir da velha técnica da pirâmide invertida , onde a edição da informação ocorre de forma decrescente, indo do mais ao menos importante. Mas esse modelo não coaduna mais com o advento do hipertexto . Surge então a estrutura hipertextual de disponibilização da notícia, utilizando todos os recursos multimídia disponíveis na rede. No esquema proposto por Salaverría (1999) , a informação principal alimenta a narrativa, porém, as informações adicionais são dispostas levando em conta os recursos inerentes ao ambiente multimídia. E a Teoria dos NewsGames

Contradição atroz em pesquisa sobre consumo mundial de jogos eletrônicos

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Uma pesquisa do Guinness Book coloca em xeque o confuso universo das pesquisas relativas ao mundo dos videogames. Analisando a lista dos 50 games mais influentes de todos os tempos, compilada pelos editores do livro dos recordes, concluímos que cerca de 62% dos jogos apresentam algum tipo de narrativa violenta. Por outro lado, segundos a pesquisa do Guinness, os jogos de aventura estariam entre os games que deverão nortear o futuro do mercado de videogame. A série 'Mario Kart', representada pelo título 'Super Mario Kart' (Super Nintendo), aparece no topo da lista, à frente do clássico jogo casual Tetris e do Grand Theft Auto, um game violento entre os mais jogados do mundo. Contraditoriamente, apenas três jogos de aventura aparecem entre os 10 primeiros da lista. O restante dos top 10 são games que usam a violência como motor narrativo da trama: Halo, Resident Evil, Final Fantasy XII, Street Fighter II e GoldenEye. Na lista dos top 20, sete jogos apresentam narrativa

Apelo à miséria humana como principal motor narrativo em videogames

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A premiação póstuma a Heath Ledger com o oscar de melhor ator coadjuvante por sua atuação no filme "Batman - O cavaleiro das trevas" na pele do vilão Coringa reforça a tese em torno da qual a indústria do entretenimento apela para histórias que narrem a miséria humana como forma de monetização de muitos produtos do showbizz. No caso de Batman, o filme já rendeu mais de 1 bilhão de dólares, sendo que cerca da metade desse faturamento após a morte de Ledger aos 28 anos por overdose de psicotrópicos, em janeiro de 2008. Aqui, não sei se vale saber se essas histórias vendem mais porque narram a miséria humana, ou porque a miséria humana passou a ser encarnada através de espelhos midiáticos para os quais as pessoas se voltam de vez em quando para tentar fugir do horror de ter de refletir sobre ela na vida real. Sem buscar respostas absolutas, de fato essa tem sido a fórmula mais usada nos principais conteúdos de sucesso do teatro, do cinema, da TV e também dos games mais badalad

Joysticks de games formatam uma nova ergonomia de interfaces produtivas

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Antes do rádio, do cinema e da TV, uma de nossas poucas interfaces expressivas com o mundo se dava basicamente através de um lápis e papel – livros, cartas, jornais... Com o advento da Internet, outras interfaces ainda mais produtivas surgiram e passaram a mediar a nossa comunicação. Entre elas estão a tela e o teclado do computador. Contudo, com a proliferação dos videogames, os joysticks consolidam-se não somente como ferramentas de entretenimento. Criados inicialmente para controlar aeronaves, esses periféricos foram consolidados pelos jogadores de games e agora renascem como uma nova ergonomia de interfaces produtivas de uso no mercado de trabalho. No agronegócio, as máquinas de arar e colher já usam, há bastante tempo, joysticks como interface entre o computador, a máquina e a produção, otimizando o trabalho do homem. Na Fórmula 1, o volante dos carros funciona como joysticks reestilizados a partir de jogos virtuais de corrida. A sua nova ergonomia garante aos pilotos maior perfo

Despreparo dos moderadores de fóruns de discussão de videogames

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Há quase um ano no ar com o Blog dos NewsGames percebe- mos que existe um certo des- preparo dos moderadores de fóruns de discussão instalados nas comunidades de games, principalmente no sentido de alertar a garotada sobre as novas possibilidades emuladas pelos videogames. Essa queixa não é só nossa! No blog Próxima Fase , o jornalista Pedro Burgos faz um desabafo, no qual condena o que classifica como “falta de discernimento” dos chamados fanboys em fóruns de discussão destinados aos fãs de videogames: “(...) leio muitos sites estrangeiros (desisti dos fóruns do Brasil, onde a maioria é mais cego de paixão que torcedor de futebol) todos os dias para tentar trazer não simplesmente notícias para vocês, mas análises legais sobre o estado da indústria porque eu acredito que o pessoal que lê o blog aqui tem um bom discernimento do que é certo e o que é fanatismo ou sensacionalismo”. Além da falta de discernimento, falta ainda bons modos na hora de tecer comentários, aliás, uma das mel