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Mostrando postagens que correspondem à pesquisa por Games

Geração NewsGames anuncia contracultura mais poderosa que Woodstock

Enquanto programas de TV preenchem o vazio da programação com homenagens aos 40 anos do maior festival hippie da história, a Geração NewsGames anuncia silenciosamente uma nova trupe da contracultura. Diferente daquela que imortalizou Joe Cocker, Jimi Hendrix e Creedence, os novos combatentes da indústria cultural carregam na mochila mais poder informativo que os súditos de Woodstock . Assim como os seus antecessores, os novos gurus da Era de Aquário também gostam de diversão e arte mas, sobretudo, de diversão ligada à informação que realmente interessa . Três dias de festival (15 a 18 de agosto de 1969), marcaram a vida de mais de meio milhão de hippies e simpatizantes. O palco, uma pequena fazenda de Max Yasgur na cidade de Bethel (Casa de Deus, em hebraico), cerca de 3 horas de Nova York (EUA). O festival simbolizara a era hippie e a contracultura do final dos anos 1960. Hoje, os filhos de seus filhos não agem em bando, mas em redes sociais e comunidades virtuais. Não querem mais j

Metáfora do ‘animal de estimação’ dando forma ao caráter social do jogador

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Os jogos eletrônicos fazem muito mais que entreter e informar. Em última análise, formatam o caráter social dos jogadores. É bem parecido com a relação que as pessoas nutrem por seus animais de estimação. Essa metáfora serve para entender como funciona a relação psico-cognitiva entre jogadores e seus jogos favoritos. Esse princípio behaviorista é bastante simples e muito pesquisado por neurocientistas. Quando o jogador acha que já dominou o jogo, este por sua vez é quem age no sentido de formatar como ele deve jogá-lo. E o mais importante: a jogabilidade do game emula e fornece informações ao jogador que serão usadas por ele muito além do jogo em si. Trata-se de uma roda viva como ocorre na relação das pessoas com seus animais de estimação. Com o passar do tempo, o caráter psicossocial dos animais fica cada vez mais parecido com o do dono, e vice-versa. E é justamente por isso que os games devem buscar emular narrativas baseadas em princípios nobres, a fim de nortear positivamente a ed

Imaginário negativo reforça games violentos como grandes vilões aos jovens

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Ao contrário do que se pensa, o problema em torno dos games violentos não estaria no âmago de sua narrativa, isto é, na forma como os jogadores são conduzidos pela trama do jogo. Afinal, o cérebro é funcionalista por cumprir funções cognitivas. Nas informações implícitas no jogo (muito comum em games violentos), o cérebro ativa um sistema de compensação cognitiva e passa a trabalhar no sentido de completar o contexto visual da trama através de informações preexistentes contidas no repertório cultural de cada jogador. Quando e onde essas informações, absorvidas ao jogar, serão usadas fora do jogo vai variar de jogador para jogador. Portanto, o grande vilão dos jogos violentos certamente está no imaginário negativo criado pela mídia em torno desses “brinquedos” de compensação cognitiva. A partir do momento que Hollywood passou a faturar menos que a indústria de games, a mídia iniciou uma cruzada sem precedentes com intuito de demonizar os jogos eletrônicos de uma forma geral. É bom deixa

Artigo científico demarca os newsgames como modelo de Jornalismo Online

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O artigo científico publicado por Geraldo Seabra demarca o surgimento dos NewsGames como um novo modelo de Jornalismo Online, através de uma base investigativa que busca relacioná-lo com funções do Webjornalismo, apontadas por Marcos Palacios (2003). A simples associação das características do Webjornalismo às funções do NewsGames sedimenta um longo período de pesquisa, iniciado em 2003, que fundamenta a lógica presente nas diferentes formas de produção, circulação e consumo de notícias na Web. Classificado como NewsGames por alguns especialistas como Frasca (2003), Seabra (2007), Andrade (2008), esse novo estilo mantêm uma relação de intimidade com diversas funções do jornalismo ao relacioná-lo a notícias ou acontecimentos em tempo real na sua modalidade online e com respectivos ambientes eletrônicos participativos (Andrade, 2008). Nas experiências do designer em neswgames, Ian Bogost , a notícia também é base narrativa de tramas de games on-line. Esse novo modelo de Jornalismo Onl

Blog dos NewsGames completa um ano apostando nos games como notícia

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É com muita satisfação que os editores do Blog do NewsGames comemoram o aniversário de um ano do post que aposta nos games como suporte e veiculação de informação, notícia ou acontecimento em tempo real. Criado em maio de 2008, o blog tem como iniciativa buscar tratar o seu conteúdo de forma jornalística, científica e acadêmica, para tentar fugir da informação de aluvião que costuma nortear a maioria das notícias sobre games. Para comemorar o aniversário do blog, os editores trazem as novidades desenvolvidas pela Revista Superinteressante Online na área dos games como suporte de notícia. A revista vem utilizando newsgames, formato ainda pouco adotado no jornalismo brasileiro. Trabalhando com recursos da infográfia, a SuperOnline criou o jogo Cidade Política em forma de quiz. O jogador precisa encontrar no mapa da cidade o posicionamento dos principais políticos da história e do mundo de hoje. Para tanto, responde a um questionário para saber em que bairro se encaixa politicamente. No

Emulador universal promete resgatar história informativa dos videogames

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Um grupo de pesquisadores da Universidade de Portsmouth, do Reino Unido, está testando emulador capaz de reconhecer e rodar qualquer tipo de jogo eletrônico e arquivos digitais disponibilizados desde 1970. A iniciativa faz parte do Projeto KEEP (Keeping Emulation Environments Portable), que reúne cientistas de cinco países europeus. A função do emulador é fazer com que softwares de uma máquina atual funcionem como um sistema antigo. A proposta promete resgatar a histórica informativa de games antigos. Afinal, do baralho ao Counter Strike, os games de uma forma geral apresentando conteúdo com alto valor cognitivo e cultural. O que estava perdido em museus em breve poderá funcionar como suporte informativo, afinal todo e qualquer jogo emula informação para uso escolar, no cotidiano ou no universo profissional. Atualmente, quase todos os sistemas antigos possuem emuladores disponíveis gratuitamente na internet. Muitos deles podem ser encontrados em sites concentradores, como os famosos e

Reportagem aponta diferenças e semelhanças sobre pesquisa dos NewsGames

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A reportagem de Taiana Ferraz do Instituto Claro aponta diferenças e semelhanças sobre a pesquisa desenvolvida a respeito dos NewsGames no Brasil e no exterior. Ferraz especula que tal fenômeno se deve provavelmente à falta de um intercâmbio maior entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Isso explicaria o fato de o modelo de newsgame proposto pelo pesquisador Geraldo Seabra ser um pouco diferente do que é feito pela Superinteressante Online e pela Persuasive Games , ambos baseados no conceito dos jogos tradicionais. Na perspectiva desenvolvida por Seabra, os newsgames são inspirados em jogos de RPG, que são criados e jogados pelos próprios usuários. “A partir de uma notícia tema, como a guerra no Iraque, começa o jogo”, exemplifica Seabra. “Por RSS, os jogadores recebem, cada um em sua interface, todas as notícias referentes à guerra do Iraque, de acordo com as assinaturas que fizerem e que serão decisivas para o desenrolar do jogo. É uma coisa aleatória, um jogador pode não sa

Barack Obama lança site-game para aproximar a população do poder na web

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Recentemente, a Casa Branca lançou o Open for Questions , um site-game onde os cidadãos americanos podem enviar e votar em quais perguntas o presidente Barack Obama deve responder. O jogo busca aproximar as pessoas comuns das decisões mais importantes do país através da Internet. Em princípio, o game usa as possibilidades interativas abertas pelas redes sociais, mas com um grande diferencial: permite o acesso a dados públicos através de uma comunicação lúdica propiciada pelos suportes de jogos eletrônicos. O game é bastante parecido com o jogo educacional Click4 Obama , lançado durante a campanha presidencial, com perguntas e respostas sobre a história política americana. A cada resposta correta, 500 pixels de banners eram doados para a campanha de Obama . Ninguém duvida que a iniciativa deu certo! Nos dois games há ainda uma quebra do velho estigma de que para ser considerado bacana o jogo deve apresentar um sistema de jogabilidade extremamente sofisticado. Nada disso! Bastante simpl

Games baseados em notícias são o novo oásis para jornalistas desempregados?

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O cenário é de fim de guerra, meu amigo! Demissão em massa dentro da categoria com a redução de pessoal nas redações dos grandes jornais; fim quase certo da obrigatoriedade do diploma profissional , possibilidade de revogação da Lei de Imprensa pelo Supremo Tribunal Federal; endividamento das grandes empresas jornalísticas sem possibilidade de quitação das dívidas; fechamento de jornais acima de qualquer suspeita até nos Estados Unidos; apropriação do conteúdo de blogs amadores pelos portais de notícia sem qualquer pagamento de direitos autorais; aumento da qualidade do conteúdo postado nos blogs; fragilização da imagem do jornalista como único e melhor mediador da informação de interesse público; arrogância profissional do jornalista no trato com as fontes de informação; descaso histórico com as causas sociais, principalmente em relação aos temas ligados aos mais pobres; manutenção de uma relação cínica com os leitores, com se estes fossem ainda os mesmos cobaias da velha Teoria Hip

Pump It Up garante diversão combinada com atividade física e informação

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Bastante procurado por frequentadores de salas de jogos, o console de game Pump It Up garante muita diversão combinada com atividade física e informação. Além de proporcionar momentos de lazer, o jogo exige um enorme esforço físico principalmente daqueles que odeiam academias de ginástica. Na perspectiva da Teoria dos NewsGames , o jogo é mais que um simulador de dança: emula ainda informações muito úteis para quem joga. Ao final de cada disputa, a tela do jogo informa a quantidade de calorias queimadas pelos jogadores. Mas, talvez, a informação implícita seja a que mais importa: todo e qualquer game emula um lado informativo, geralmente imperceptível pela maioria das pessoas. No caso do jogo em questão, certamente, a informação que realmente importa seja a de que os games podem ser divertidos e ainda servir de base produtiva na vida cotidiana das pessoas. Com menos variações em relação às possibilidades emuladas pelo console Wii da Nintendo , o Pump It Up exige muita coordenação moto

Miniblog Twitter reproduz fase final dos videogames baseados em notícia

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Quem diria! O Twitter se aproxima do mesmo princípio narrativo proposto pela teoria dos games como emuladores de notícia ou acontecimento em tempo real, ao reproduzir a fase final dos newsgames. Pela teoria, a última fase é justamente a publicação de uma notícia-solução proposta pelo grupo de jogadores, após o lançamento de uma notícia-tema (que geralmente coloca em questão um problema social a ser resolvido pelos participantes) que serviu de base narrativa para iniciar a trama do newsgame. Ao apresentar técnicas narrativas presentes também no jornalismo, o miniblog reedita a publicação de posts em forma de lead pelos usuários da rede social. Com posts limitados a um número de caracteres pré-determinados, o Twitter reedita a velha técnica da pirâmide invertida usada na produção da notícia. No final das contas, o suporte do miniblog funciona como uma plataforma de game-texto , reproduzindo a última fase da Teoria dos NewsGames . Além de forçar o usuário a organizar a informação mai

Jogos sociais podem alimentar motor narrativo da Teoria dos NewsGames

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Os jogos sociais podem funcionar como bases narrativas para alimentar o megamotor narrativo proposto pela Teoria dos NewsGames. Os jogos sociais são games jogados em massa, a exemplo dos MMOGs – Massively Multiplayer Online Games. Mas aqui o termo composto tem seu significado ampliado e também passa a ser encarado como suportes lúdicos de comunicação baseados em redes sociais, como Orkut, FaceBook, MySpace, entre outros tantos espalhados pela rede. A questão é integrar todas essas redes sociais em interfaces distintas de jogo que use toda a internet como forma de entretenimento e, sobretudo, de mobilização social em torno de causas sociais comuns, por meio da troca de informações emuladas a partir desse tipo de narrativa. A campanha Hora do Planeta é um exemplo de game social com objetivo de mobilização mundial de pessoas e comunidades contra o aquecimento global. A idéia de um game social com base em redes sociais além da cibervadiagem é bastante plausível, afinal, a arquitetura da

Polêmica sobre game japonês servirá para banir de vez jogos violentos?

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Toda essa polêmica gerada em torno do jogo japonês de computador Rapelay servirá de parâmetro legal para que a sociedade civil possa banir de vez os jogos de narrativa violenta? Não sei... Acho que será outra marolinha! Contudo, numa sinfonia sem Beethoven, a grande mídia e a imprensa especializada concordaram pela primeira vez que os japoneses foram longe demais. Afinal, O jogo Rapelay simula estupro, pedofilia e aborto. E o vencedor do jogo é o melhor estuprador! Ora, Ora! O que será preciso para que a sociedade acorde e tome coragem para agir contra a bilionária indústria de videogames que fatura alto com games violentos ? Em São Paulo, o governo local pouco tem feito para impedir a venda do jogo pelos camelôs. Aliás, o jogo também tem sido comercializado livremente pela Internet. O Ministério Público Federal (MPF) só tomou conhecimento da existência do jogo através de um alerta feito pela juíza da 16ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, Kenarik Bouijkian Felippe

Quais as razões para massacres fora do universo lúdico dos videogames?

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O massacre em dose dupla no mesmo dia arquitetado por dois jovens em duas cidades distintas ao redor do mundo coloca o atual formato de educação para jovens no banco dos réus. Um dos assassinatos em série aconteceu no estado do Alabama , nos Estados Unidos, onde um jovem armado, de 27 anos, matou 10 pessoas antes de cometer suicídio. Numa outra cidade no interior da Alemanha , um estudante de 17 anos matou 16 pessoas, entre colegas e professores, suicidando-se em seguida. Claro, os dois protagonistas dos massacres são de gerações diferentes, mas o problema certamente é fruto de alguma falha nos processos educacionais, que não mudaram tanto apesar do avanço tecnológico. Segundo o psicopedagogo, Içami Tiba, os adolescentes, principalmente, vivem na Era do Relacionamento . “Adoram se relacionar e gostam de ver e serem vistos. Adoram ir à escola, mas o que atrapalharia são as aulas”, observa Tiba, questionando o atual modelo educacional empregado pela maioria das escolas em todo o mundo. O

Profissão videogame: excelente alternativa em tempos de crise mundial

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Muitos pais se perguntam o que fazer com o filho que joga mais do que estuda. O que a maioria deles ainda não sabe é que dominar o mundo dos games pode ser o atalho para atingir a excelência do profissional já bastante cobiçado pelo mercado. Com a proliferação de computadores, games e celulares, o mercado de entretenimento virou uma excelente alternativa de trabalho em tempos de crise econômica. O resultado é o aparecimento de carreiras voltadas para a produção de jogos eletrônicos. Mas não é só isso. O mercado de games abre novas perspectivas de aprendizagem dentro do ambiente de trabalho das empresas. Os chamados GBL (Game Based Learning – aprendizado baseado em jogo) são jogos com tecnologia e design de games aplicados em uma outra finalidade que não seja apenas diversão. Também conhecidos como serious games (jogos sérios), os GBL permitem aos usuários avaliar os impactos da tomada de decisões e aprender com os erros e acertos. Eles têm sido utilizados como ferramenta de apoio aos

Editores do Blog dos NewsGames lançam 'Game News Collaborator'

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O Blog dos NewsGames lança mais uma novidade: o Game News Collaborator (GNC) – um game de notícia colaborativo editado no Protagonize , site de edição colaborativa de texto. No game-notícia, o jogador deve dar continuidade à notícia postada pelos editores do blog. Ao fazer a sua postagem, o usuário deve procurar sempre dar uma solução ao problema identificado em negrito em cada notícia, como propõe a Teoria dos NewsGames ao incentivar a mobilização social através da informação participativa. A primeira notícia teste foi postada pelo editor do blog, Geraldo Seabra, sobre o retorno aos gramados de Ronaldo, atacante do Corinthians. A co-editora do Blog dos NewsGames, Luciene Santos, deu prosseguimento à notícia, apontando sugestões para se recuperar a carreira do Fenômeno. O assinante do blog pode participar do game ativamente, basta fazer o login e jogar. Para postar, o jogador deve acessar a seção RECENT ACTIVITY e clicar na historia desejada, quando aparecerá os capítulos em sequênci

Descubra agora os segredos por trás do megamotor da Teoria dos NewsGames

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Tudo que se movimenta precisa de um motor? Nem sempre. Mas o que o está por trás da narrativa dos NewsGames é um megamotor cuja propulsão rompe com todos os padrões narrativos usados pelos games atuais. Antes de entrar na tecnologia que alimenta o motor dos NewsGames, é preciso entender o processo de transposição da notícia tradicional para o ambiente hipertextual onde os Newsgames rodam. A disponibilização da notícia tradicional ocorre a partir da velha técnica da pirâmide invertida , onde a edição da informação ocorre de forma decrescente, indo do mais ao menos importante. Mas esse modelo não coaduna mais com o advento do hipertexto . Surge então a estrutura hipertextual de disponibilização da notícia, utilizando todos os recursos multimídia disponíveis na rede. No esquema proposto por Salaverría (1999) , a informação principal alimenta a narrativa, porém, as informações adicionais são dispostas levando em conta os recursos inerentes ao ambiente multimídia. E a Teoria dos NewsGames

Contradição atroz em pesquisa sobre consumo mundial de jogos eletrônicos

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Uma pesquisa do Guinness Book coloca em xeque o confuso universo das pesquisas relativas ao mundo dos videogames. Analisando a lista dos 50 games mais influentes de todos os tempos, compilada pelos editores do livro dos recordes, concluímos que cerca de 62% dos jogos apresentam algum tipo de narrativa violenta. Por outro lado, segundos a pesquisa do Guinness, os jogos de aventura estariam entre os games que deverão nortear o futuro do mercado de videogame. A série 'Mario Kart', representada pelo título 'Super Mario Kart' (Super Nintendo), aparece no topo da lista, à frente do clássico jogo casual Tetris e do Grand Theft Auto, um game violento entre os mais jogados do mundo. Contraditoriamente, apenas três jogos de aventura aparecem entre os 10 primeiros da lista. O restante dos top 10 são games que usam a violência como motor narrativo da trama: Halo, Resident Evil, Final Fantasy XII, Street Fighter II e GoldenEye. Na lista dos top 20, sete jogos apresentam narrativa

Apelo à miséria humana como principal motor narrativo em videogames

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A premiação póstuma a Heath Ledger com o oscar de melhor ator coadjuvante por sua atuação no filme "Batman - O cavaleiro das trevas" na pele do vilão Coringa reforça a tese em torno da qual a indústria do entretenimento apela para histórias que narrem a miséria humana como forma de monetização de muitos produtos do showbizz. No caso de Batman, o filme já rendeu mais de 1 bilhão de dólares, sendo que cerca da metade desse faturamento após a morte de Ledger aos 28 anos por overdose de psicotrópicos, em janeiro de 2008. Aqui, não sei se vale saber se essas histórias vendem mais porque narram a miséria humana, ou porque a miséria humana passou a ser encarnada através de espelhos midiáticos para os quais as pessoas se voltam de vez em quando para tentar fugir do horror de ter de refletir sobre ela na vida real. Sem buscar respostas absolutas, de fato essa tem sido a fórmula mais usada nos principais conteúdos de sucesso do teatro, do cinema, da TV e também dos games mais badalad

Joysticks de games formatam uma nova ergonomia de interfaces produtivas

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Antes do rádio, do cinema e da TV, uma de nossas poucas interfaces expressivas com o mundo se dava basicamente através de um lápis e papel – livros, cartas, jornais... Com o advento da Internet, outras interfaces ainda mais produtivas surgiram e passaram a mediar a nossa comunicação. Entre elas estão a tela e o teclado do computador. Contudo, com a proliferação dos videogames, os joysticks consolidam-se não somente como ferramentas de entretenimento. Criados inicialmente para controlar aeronaves, esses periféricos foram consolidados pelos jogadores de games e agora renascem como uma nova ergonomia de interfaces produtivas de uso no mercado de trabalho. No agronegócio, as máquinas de arar e colher já usam, há bastante tempo, joysticks como interface entre o computador, a máquina e a produção, otimizando o trabalho do homem. Na Fórmula 1, o volante dos carros funciona como joysticks reestilizados a partir de jogos virtuais de corrida. A sua nova ergonomia garante aos pilotos maior perfo