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Mostrando postagens com o rótulo comunidade games

Jogadores, torcedores e imprensa não entendem nada do jogo do qual são fãs

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Atualizado às 08h04 - 05/07 Após a eliminação do Brasil da Copa do Mundo, o narrador de futebol da TV Globo, Galvão Bueno , disse categoricamente que a derrota de 2 a 1 da Seleção Brasileira para a Holanda não passava de um mero jogo de futebol. Talvez o nobre narrador disseste isso como forma de amenizar a dor dos brasileiros. Em cifras, o país já perdeu 85 milhões de reais em produtos encalhados ligados à copa do mundo por conta da eliminação precoce do Brasil . De qualquer forma, a maioria dos jornalistas, comentaristas, jogadores e técnicos de futebol não entendem nada de futebol. Mas como isso é possível? Muito simples! A maioria das pessoas leigas ou não encara o futebol apenas como lazer e entretenimento. E na verdade não é! O futebol vai muito além de uma simples partida em si. Em geral, o jogo de futebol, em função de sua amplitude midiática, se reveste de uma aura informativa que não existe em nenhum outro jogo conhecido. Tem uma capacidade inigualável de versar imaginário

NewsGames entre as NCT's que emulam informação que interessa aos usuários

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Atualizado às 19h12 – 19/05 A notícia produzida pelo Blog Target NewsWeek traça um retrato das mudanças que vem ocorrendo no cenário midiático nos países periféricos: o avanço inquestionável das NCT's, em especial, os games, cuja audiência já supera muitos programas de TV no horário nobre americano e até megaproduções de Hollywood. Embora lento e gradual, esse movimento da audiência revela a busca das pessoas por informação mais qualificada, afinal “Quanto mais estivermos pessoalmente envolvidos com uma informação mais fácil será lembrá-la." (LÉVY, 1993 apud SEABRA, 2007) O quadro acima, proposto por nós, sugere um mapa das top 10 mídias que emulam informação que interessa exclusivamente aos usuários ativos. Nesse ranking, os games aparecem na 5ª posição, abaixo apenas de mídias que, assim como os jogos eletrônicos, trabalham a lógica de troca de informação comunitária (fóruns/grupos de discussão, nanocomunidades), com exceção das mídias de troca individualizada (Conversa in

Dengue Ville se aproxima da estrutura conceitual da Teoria dos NewsGames

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O jogo Dengue Ville chega como um bom exemplar que se encaixa em diversos aspectos dentro da estrutura conceitual da Teoria dos Newsgames: game on-line - games sociais - narrativa aberta - em tempo real - notícia-problema - mídias sociais - miniblogs - nanocomunidades - redes sociais - mobilização social . Tal condição responderia, pelo menos por enquanto, as inúmeras indagações feitas por alunos de vários cursos de Comunicação Social e Multimídia espalhados por todo país. Idealizado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, o game foi inspirado no popular jogo do Facebook, o FarmVille. Ao contrário do primogênito, o Dengue Ville está integrado ao Orkut, rede social mais popular do Brasil. A campanha de combate à dengue também inclui o Twitter. Serão criados dois perfis: " @denguemosquito " e "@matadordadengue". No primeiro momento, o perfil @denguemosquito adicionará perfis relacionados à capital mineira e aos municípios com maior incidência da doença em

Na perspectiva textual os newsgames já estão entre nós há bem mais tempo

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Um colega francês, com qual troco informações sobre newsgames, me questionou sobre a barreira técnica que separa o desejo do jornalista de informações produzidas rapidamente e o lento ritmo de produção dos videogames. Essa questão é bastante comum nas discussões que mantenho aqui no Blog dos NewsGames . Contudo, essa barreira técnica vem caindo a cada dia diante da chegada de novos softwares e sites, com interfaces ainda mais amigáveis para uso de pessoas comuns. Aliás, já registramos sites onde é possível produzir games tão fácil como postar uma notícia num blog amador. Claro, produzir newsgames requer uma base tecnológica maior do que simplesmente fazer um game no estilo Bush Shoe Throw , onde a notícia apenas serviu de base alternativa para contar de forma diferente a notícia. Mas chegará o dia em que a velocidade de produção dos games será a mesma de uma notícia. É verdade que a indústria de videogames não tem o menor interesse que isso ocorra rapidamente. Mas nós somos valentes! P

Games on-line emulam conteúdo informativo de qualidade em tempo real

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Para a maioria dos fãs de videogame, os jogos on-line servem apenas para entreter e mais nada, haja vista que os jogos que ultrapassaram a cifra de US$ 1 bilhão de dólares em vendas apelam muito mais para diversão do que para a informação, caso por exemplo dos jogos Call of duty: modern warfare 2, Guitar Hero 3 e World of Warcraft. Em 2009, Call of duty: modern warfare 2 também foi o jogo mais pirateado da rede. Mas o que pouco gente sabe é que, se jogado on-line, qualquer gênero de game pode emular conteúdo informativo em tempo real, isso se houver permissão por parte de seus desenvolvedores. Em geral, games on-line contam com ferramentas de comunicação que permitem a troca de informação entre os jogadores. Através de canais de voz ou mensagens instantâneas, os usuários extrapolam o universo informacional do próprio jogo, levando para dentro do ecrã informações que vão desde amenidades à ajuda humanitária a populações vítimas de catástrofes naturais. Os adeptos do game Farmville en

Imaginário negativo reforça games violentos como grandes vilões aos jovens

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Ao contrário do que se pensa, o problema em torno dos games violentos não estaria no âmago de sua narrativa, isto é, na forma como os jogadores são conduzidos pela trama do jogo. Afinal, o cérebro é funcionalista por cumprir funções cognitivas. Nas informações implícitas no jogo (muito comum em games violentos), o cérebro ativa um sistema de compensação cognitiva e passa a trabalhar no sentido de completar o contexto visual da trama através de informações preexistentes contidas no repertório cultural de cada jogador. Quando e onde essas informações, absorvidas ao jogar, serão usadas fora do jogo vai variar de jogador para jogador. Portanto, o grande vilão dos jogos violentos certamente está no imaginário negativo criado pela mídia em torno desses “brinquedos” de compensação cognitiva. A partir do momento que Hollywood passou a faturar menos que a indústria de games, a mídia iniciou uma cruzada sem precedentes com intuito de demonizar os jogos eletrônicos de uma forma geral. É bom deixa

Chega ao fim modelo narrativo que marcou industrial cultural do século 20

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A notícia da morte de Michael Jackson certamente provocará um estrago muito maior na industrial cultural que a dor de sua perda pode gerar a milhões de fãs espalhados ao redor do mundo. O menino prodígio do estado de Indiana (EUA) derrubou todas as fronteiras geográficas do planeta com um novo jeito de fazer pop art. Em 1982, lançou Thriller , dirigido pelo cineasta Martin Scorsese. O álbum genial vendeu 106 milhões de discos, marca jamais alcançada por outro ídolo pop. Mas foi na TV que Michael Jackson inventou uma nova linguagem midiática. Com efeitos especiais, coreografias criativas, passos de dança desconcertantes, performance cênica, direção de arte de ícones do cinema, MJ reinaugurou a era dos videoclipes. Conseguiu traduzir a música na forma audiovisual – a imagem como centro da vida cotidiana. Desde então, é a pura tradução do que se pode chamar de uma bricolagem cultural numa época em que a cultura de massa dava seus primeiros passos rumo à convergência de todas as culturas.

Blog dos NewsGames completa um ano apostando nos games como notícia

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É com muita satisfação que os editores do Blog do NewsGames comemoram o aniversário de um ano do post que aposta nos games como suporte e veiculação de informação, notícia ou acontecimento em tempo real. Criado em maio de 2008, o blog tem como iniciativa buscar tratar o seu conteúdo de forma jornalística, científica e acadêmica, para tentar fugir da informação de aluvião que costuma nortear a maioria das notícias sobre games. Para comemorar o aniversário do blog, os editores trazem as novidades desenvolvidas pela Revista Superinteressante Online na área dos games como suporte de notícia. A revista vem utilizando newsgames, formato ainda pouco adotado no jornalismo brasileiro. Trabalhando com recursos da infográfia, a SuperOnline criou o jogo Cidade Política em forma de quiz. O jogador precisa encontrar no mapa da cidade o posicionamento dos principais políticos da história e do mundo de hoje. Para tanto, responde a um questionário para saber em que bairro se encaixa politicamente. No

Barack Obama lança site-game para aproximar a população do poder na web

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Recentemente, a Casa Branca lançou o Open for Questions , um site-game onde os cidadãos americanos podem enviar e votar em quais perguntas o presidente Barack Obama deve responder. O jogo busca aproximar as pessoas comuns das decisões mais importantes do país através da Internet. Em princípio, o game usa as possibilidades interativas abertas pelas redes sociais, mas com um grande diferencial: permite o acesso a dados públicos através de uma comunicação lúdica propiciada pelos suportes de jogos eletrônicos. O game é bastante parecido com o jogo educacional Click4 Obama , lançado durante a campanha presidencial, com perguntas e respostas sobre a história política americana. A cada resposta correta, 500 pixels de banners eram doados para a campanha de Obama . Ninguém duvida que a iniciativa deu certo! Nos dois games há ainda uma quebra do velho estigma de que para ser considerado bacana o jogo deve apresentar um sistema de jogabilidade extremamente sofisticado. Nada disso! Bastante simpl

Games baseados em notícias são o novo oásis para jornalistas desempregados?

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O cenário é de fim de guerra, meu amigo! Demissão em massa dentro da categoria com a redução de pessoal nas redações dos grandes jornais; fim quase certo da obrigatoriedade do diploma profissional , possibilidade de revogação da Lei de Imprensa pelo Supremo Tribunal Federal; endividamento das grandes empresas jornalísticas sem possibilidade de quitação das dívidas; fechamento de jornais acima de qualquer suspeita até nos Estados Unidos; apropriação do conteúdo de blogs amadores pelos portais de notícia sem qualquer pagamento de direitos autorais; aumento da qualidade do conteúdo postado nos blogs; fragilização da imagem do jornalista como único e melhor mediador da informação de interesse público; arrogância profissional do jornalista no trato com as fontes de informação; descaso histórico com as causas sociais, principalmente em relação aos temas ligados aos mais pobres; manutenção de uma relação cínica com os leitores, com se estes fossem ainda os mesmos cobaias da velha Teoria Hip

Pump It Up garante diversão combinada com atividade física e informação

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Bastante procurado por frequentadores de salas de jogos, o console de game Pump It Up garante muita diversão combinada com atividade física e informação. Além de proporcionar momentos de lazer, o jogo exige um enorme esforço físico principalmente daqueles que odeiam academias de ginástica. Na perspectiva da Teoria dos NewsGames , o jogo é mais que um simulador de dança: emula ainda informações muito úteis para quem joga. Ao final de cada disputa, a tela do jogo informa a quantidade de calorias queimadas pelos jogadores. Mas, talvez, a informação implícita seja a que mais importa: todo e qualquer game emula um lado informativo, geralmente imperceptível pela maioria das pessoas. No caso do jogo em questão, certamente, a informação que realmente importa seja a de que os games podem ser divertidos e ainda servir de base produtiva na vida cotidiana das pessoas. Com menos variações em relação às possibilidades emuladas pelo console Wii da Nintendo , o Pump It Up exige muita coordenação moto

Miniblog Twitter reproduz fase final dos videogames baseados em notícia

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Quem diria! O Twitter se aproxima do mesmo princípio narrativo proposto pela teoria dos games como emuladores de notícia ou acontecimento em tempo real, ao reproduzir a fase final dos newsgames. Pela teoria, a última fase é justamente a publicação de uma notícia-solução proposta pelo grupo de jogadores, após o lançamento de uma notícia-tema (que geralmente coloca em questão um problema social a ser resolvido pelos participantes) que serviu de base narrativa para iniciar a trama do newsgame. Ao apresentar técnicas narrativas presentes também no jornalismo, o miniblog reedita a publicação de posts em forma de lead pelos usuários da rede social. Com posts limitados a um número de caracteres pré-determinados, o Twitter reedita a velha técnica da pirâmide invertida usada na produção da notícia. No final das contas, o suporte do miniblog funciona como uma plataforma de game-texto , reproduzindo a última fase da Teoria dos NewsGames . Além de forçar o usuário a organizar a informação mai

Polêmica sobre game japonês servirá para banir de vez jogos violentos?

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Toda essa polêmica gerada em torno do jogo japonês de computador Rapelay servirá de parâmetro legal para que a sociedade civil possa banir de vez os jogos de narrativa violenta? Não sei... Acho que será outra marolinha! Contudo, numa sinfonia sem Beethoven, a grande mídia e a imprensa especializada concordaram pela primeira vez que os japoneses foram longe demais. Afinal, O jogo Rapelay simula estupro, pedofilia e aborto. E o vencedor do jogo é o melhor estuprador! Ora, Ora! O que será preciso para que a sociedade acorde e tome coragem para agir contra a bilionária indústria de videogames que fatura alto com games violentos ? Em São Paulo, o governo local pouco tem feito para impedir a venda do jogo pelos camelôs. Aliás, o jogo também tem sido comercializado livremente pela Internet. O Ministério Público Federal (MPF) só tomou conhecimento da existência do jogo através de um alerta feito pela juíza da 16ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, Kenarik Bouijkian Felippe

Joysticks de games formatam uma nova ergonomia de interfaces produtivas

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Antes do rádio, do cinema e da TV, uma de nossas poucas interfaces expressivas com o mundo se dava basicamente através de um lápis e papel – livros, cartas, jornais... Com o advento da Internet, outras interfaces ainda mais produtivas surgiram e passaram a mediar a nossa comunicação. Entre elas estão a tela e o teclado do computador. Contudo, com a proliferação dos videogames, os joysticks consolidam-se não somente como ferramentas de entretenimento. Criados inicialmente para controlar aeronaves, esses periféricos foram consolidados pelos jogadores de games e agora renascem como uma nova ergonomia de interfaces produtivas de uso no mercado de trabalho. No agronegócio, as máquinas de arar e colher já usam, há bastante tempo, joysticks como interface entre o computador, a máquina e a produção, otimizando o trabalho do homem. Na Fórmula 1, o volante dos carros funciona como joysticks reestilizados a partir de jogos virtuais de corrida. A sua nova ergonomia garante aos pilotos maior perfo

Games on-line promovem mais interação entre ‘jogadores vizinhos’

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Após levantarem dados de 7 mil jogadores de “EverQuest II”, pesquisadores norte-americanos concluíram que os usuários de games on-line tendem a interagir mais com as pessoas que moram perto deles. A descoberta foi feita por especialistas da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade de Northwestern, em Chicago (EUA). A conclusão marcha em direção às pesquisas feitas por Geraldo A. Seabra em sua dissertação de mestrado Games como emuladores de Informação . Em seus levantamentos, Seabra ressalta a importância do ambiente dos games on-line como forma de promover a difusão da sociabilidade e a ação política entre os jogadores das comunidades. Nesse cenário, o suporte de jogo funciona como infotenimento, ao misturar “informação e entretenimento num mesmo suporte midiático” (Castells, 2000).