Reportagem aponta diferenças e semelhanças sobre pesquisa dos NewsGames


A reportagem de Taiana Ferraz do Instituto Claro aponta diferenças e semelhanças sobre a pesquisa desenvolvida a respeito dos NewsGames no Brasil e no exterior. Ferraz especula que tal fenômeno se deve provavelmente à falta de um intercâmbio maior entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Isso explicaria o fato de o modelo de newsgame proposto pelo pesquisador Geraldo Seabra ser um pouco diferente do que é feito pela Superinteressante Online e pela Persuasive Games, ambos baseados no conceito dos jogos tradicionais. Na perspectiva desenvolvida por Seabra, os newsgames são inspirados em jogos de RPG, que são criados e jogados pelos próprios usuários. “A partir de uma notícia tema, como a guerra no Iraque, começa o jogo”, exemplifica Seabra. “Por RSS, os jogadores recebem, cada um em sua interface, todas as notícias referentes à guerra do Iraque, de acordo com as assinaturas que fizerem e que serão decisivas para o desenrolar do jogo. É uma coisa aleatória, um jogador pode não saber que notícia o outro recebe. A idéia central é que ele, além de participar, usando a notícia como base narrativa, possa usar a tecnologia RSS, que funciona como agregadora de conteúdos”, complementa. No final do jogo, uma outra notícia, chamada por ele de newsnews, é criada e postada pelo grupo de jogadores. “É uma notícia solução, uma notícia proposta para resolver aquela questão social, que pode ser colocada nas redes sociais, para que saia do mundo virtual para o mundo real. Então o newsgame funciona como uma mobilização social de jovens, principalmente, e pretende um retorno social, além de entreter, aumentar a capacidade cognitiva dos jogadores e elevar sua cultura”, defende.

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